O animal © Lycaon (Hans Hillewaert) |
Estes animais possuem uma coloração alaranjada, muito comum em varios caranguejos. As garras de um macho adulto, chegam a ser maiores que seus pés, e quando abertas chegam a atingir até três metros de comprimento. A expectativa de vida destes animais gira em torno de 100 anos. Se alimentam principalmente de animais mortos e de mariscos.
Alguns estudos, comprovam que a maioria destes animais vivem com pernas faltando. Isto acontece porquê suas patas são grandes e mal articuladas a seu organismo, por isso, a tendencia é que elas se soltem de seu corpo por causa de predadores e redes. Estes animais conseguem sobreviver mesmo com três pernas faltando, e as pernas que faltam, muitas vezes crescem de novo, assim como a calda das lagartixas.
Estes grandes caranguejos, normalmente não costumam caçar, eles preferem se alimentar de animais já mortos em decomposição que eles encontram ao longo do mar, também se alimentam de matéria organica em geral, isto incluí plantas e outros vegetais. Quando caçam, suas principais presas são invertebrados, dos quais ele conseguem agarrar com muita facilidade, mesmo sendo relativamente lentos, talvez, oque os torne bem sucedidos em suas caçadas seja o modo que eles caçam, que talvez seja por emboscada.
O Animal em Ambiente Aquatico Autor desconhecido. |
Provavelmente, são animais pouco predados por outros predadores. Um animal jovem desta espécie, deve conseguir se esconder atrás de rochas, algas, ou de esponjas do mar para se proteger de outros predadores que por ali habitam, mas para um adulto, fazer isto deve ser impossivel, pois seu tamanho torna-os bastante visiveis, então, para se defender, eles devem usar suas garras ou então, simplesmente intimdam outros predadores para conseguir espanta-los. Como você pode ver, são simples adaptações anti-predatoriais.
É um animal útil para a cultura japonesa, em temporadas de pesca, eles são servidos como iguarias ou como comida, podendo ser comidos crus ou cozidos. Estes animais também são vistos frequentemente em aquarios, por causa de seu comportamento amistoso e gentil. Mesmo assim, eles raramente entram em contato com seres humanos, e as suas garras são bastante inofencivas para nós.
Não se sabe muito sobre como Macrocheira kaempferi se comunica. Eles costumam procurar alimento sozinhos para sua auto-sobrevivencia, e não há muita comunicação entre eles, mesmo quando estão isolados em aquarios. Mas, o provavel modo de comunicação entre estes animais, seja por meio de olhares e contato visual em geral. A visão provavelmente só serve para a comunicação destes animais, ela não deve ser muito bem desenvolvida para enxergar embaixo da agua, então a provavel forma deste caranguejo se orientar, é pelo tato.
Os enormes caranguejos em um aquario Autor desconhecido |
Estes caranguejos, costumam acasalar sempre no começo da primavera, de Janeiro, à Março. O comportamento de acasalamento destes animais é muito raramente observada, e apesar de varios caranguejos juvenis desta espécie serem bem estudados em laboratório, a informação de como eles devem viver em ambiente natural é escassa. Uma femea de Macrocheira kaempferi bota mais ou menos 1,5 milhões de ovos por temporada reprodutiva, porém, poucos destes 1,5 milhões sobrevivem. Os estado de conservação destes animais é desconhecido, mesmo porque ainda se sabe muito pouco sobre eles, mesmo assim, durante a temporada de reprodução destes animais, a pesca deles é proibida. Afinal, ja temos muitos animais em risco de extinção, né? não queremos que mais um deles seja ameaçado.
O Gigantesco caranguejo sendo segurado por um homem Autor desconhecido. |
• Nome cientifico : Macrocheira kaempferi
• Reino : Animalia
• Filo : Arthropoda
• Subfilo : Crustacea
• Classe : Malacostraca
• Ordem : Decapoda
• Subordem : Pleocyemata
• Infraordem : Brachyura
• Familia : Majidae
• Genero : Macrocheira
Fontes :
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Macrocheira_kaempferi
• http://translation.babylon.com/portuguese/Macrocheira%20kaempferi/
• http://animaldiversity.ummz.umich.edu/accounts/Macrocheira_kaempferi/#contributors
Autor desconhecido |
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