sábado, 11 de novembro de 2017

Tamanduá-bandeira!

O animal.
  O tamanduá-bandeira, também chamado de tamanduá-açu, jurumim e urso-formigueiro é uma espécie de mamífero endêmica da América do Sul, estando presente principalmente no Brasil. Para conhecer melhor esta espécie, clique em 'Leia mais'!

  Facilmente identificado pelo seu focinho longo, ausência de dentes e a cauda semelhante a uma bandeira (o que originou o seu nome popular, tamanduá-bandeira), esse animal é um dos mais notáveis mamíferos das florestas e cerrados da América do Sul.
  Com até dois metros de comprimento (sendo que só a cauda mede até um metro) e pesando entre 30 e 40 quilos, é um animal de hábitos solitários, socializando com outro indivíduos somente durante o acasalamento (ou, no caso das fêmeas, enquanto cuidam dos filhotes). Passa a maior parte do dia dormindo, e quando estão acordados, podendo demonstrar hábitos tanto noturnos quanto diurnos, muito provavelmente estão se alimentando.
A enorme língua do tamanduá é coberta
por uma saliva pegajosa, fazendo com
que os insetos grudem nela.
  Devido a ausência de dentição, os tamanduás alimentam-se principalmente de insetos, mais necessariamente formigas e cupins. Utilizam suas garras afiadas para escavar os formigueiros e cupinzeiros e depois usam suas longas e pegajosas línguas (de até 40 centímetros) para capturar e devorar os insetos - estima-se que um adulto pode comer até 35000 formigas num único dia. O seu poderoso olfato compensa sua péssima visão e audição na busca por comida. Além dos insetos, pode se alimentar também de frutas, ovos e larvas.
  Não são animais territoriais, vagando livremente por seu habitat - para evitar o desgaste de suas garras, as quais tem uma função fundamental na sua sobrevivência, o tamanduá anda sobre seus punhos - mantendo sempre o focinho bem próximo do chão, para farejar alimento. Além de escavar à procura de alimento, as garras são também as armas de defesa à dispor do tamanduá contra os seus predadores, como a onça e a suçuarana; quando ameaçado, é capaz de assumir postura bípede, tal como fazem os ursos, para intimidar o seu agressor. Apesar de não ser especializado na escalada de árvores, sendo predominantemente terrestre, é capaz de fazê-lo. Também são bons nadadores.
Filhote de tamanduá-bandeira agarrado
na mãe.
  Não é uma espécie que possui um período certo para a realização do acasalamento - sendo esse um fator muito variável. Normalmente, a gestação dura 190 dias e os filhote é cuidado e amamentado pela fêmea por algumas semanas, sendo carregado nas costas dela até completar aproximadamente um ano de idade. Os filhotes atingem maturidade sexual entre dois e quatro anos. Tanto em cativeiro quanto na natureza o tamanduá-bandeira não tem grandes dificuldades de reproduzir.
  É uma espécie ameaçada de extinção, devido a destruição do seu habitat (o cerrado) para a realização da agropecuária e agricultura. Além disso, as caças e queimadas também contribuíram significativamente para a redução da espécie na natureza, estando cada vez mais raro.
  Não têm uma estimativa de vida muito longa, vivendo em média 15 anos - o mais velho tamanduá já observado viveu por 19. Estima-se também que em cativeiro sua vida seja menos próspera, pois não têm à disposição tantas espécies de insetos quanto teriam na natureza.

Tamanduá alimentando-se num cupinzeiro.
Classificação cientifica:

• Reino: Animalia
• Filo: Chordata
• Classe: Mammalia
• Ordem: Pilosa
• Família: Myrmecophagidae
• Gênero: Myrmecophaga
• Espécie: Myrmecophaga tridactyla

Fontes:

• Portal São Francisco
• TodaMatéria


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