Entenda melhor neste post! |
Todas essas perguntas, e talvez algumas outras, serão respondidas nesta postagem, matando assim o jejum de postagens especiais do blog! Sem mais delongas, clique em "Leia mais" logo abaixo e aproveite a postagem!
Linneaus, o pai da taxonomia morderna. |
Antes de mais nada, vamos simplificar "classificação cientifica" para taxonomia, que é a mesma coisa, porém escrita de forma mais sucinta; A taxonomia é a ciência responsável por classificar todos os seres vivos, usando como base não as suas características notáveis (sendo esse um método primitivo de classificação dos seres vivos, ou pré-Linnaeus, como dizem), mas sim as relações de parentesco entre cada ser vivo ao longo da evolução das espécies.
A taxonomia surge por volta do século XVIII, criada pelo famoso biólogo Carolus Linnaeus (também criador da nomenclatura binominal, que também irei abordar nesse post), que 'abrasileirando' seu nome, chamamos-no de Carlos Lineu. O contexto era o de viagens ao longo do mundo, consequentemente levando à descoberta de diversas espécies; surge então a necessidade de classificá-las de forma mais específica, e não primitiva como era até então - antes da taxonomia, a classificação dos animais era feita de forma visual, pelo o que se podia ver, sendo assim, exemplificando, teoricamente um golfinho seria parente mais próximo de um tubarão do que de um cachorro, o que não é bem verdade. É aí que nasce a taxonomia.
Esquema de táxons de Linnaeus |
Com o exemplo da loja de CDs dado, fica muito mais simples explicar o que são os chamados táxons. Os táxons são as divisões encontradas dentro da sistemática da taxonomia, ou seja, são as diversas camadas utilizadas para individualizar cada ser vivo da maneira mais precisa possível. Existem oito principais táxons: domínio, reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie - nessa ordem, do conceito mais abrangente para o menos abrangente (existem apenas dois domínios - Eukaryota e Prokaryota - existem apenas cinco reinos - Animalia, dos animais, Vegetal, dos vegetais, Fungi, dos fungos, Monera, das bactérias e cianobactérias e Protista, dos protozoários e algas - enquanto estima-se que existam aproximadamente 8,7 milhões de espécies). Um táxon abriga o outro, como se fosse uma boneca russa, e é por isso que o número de reinos é maior que o de domínios, o de filos maior que o de reinos e assim sucessivamente. É observando os táxons que podemos determinar de quais espécies somos parentes próximos e de quais somos parentes distantes. Para entender melhor, vejamos agora as classificações cientificas de um ser humano (que será usada como base), de um gato doméstico, de um crocodilo do nilo e de um orangotango - os táxons que corresponderem aos táxons do ser humano serão marcados na cor verde, enquanto os que forem diferentes, serão marcados na cor vermelha:
Com a tabela e os táxons, fica muito fácil dizer que o seu parente mais próximo é o orangotango enquanto o seu parente mais distante é o crocodilo, porém, fica evidente também que em certo ponto você e o crocodilo possuem um certo parentesco. Sim, se pudéssemos voltar na história evolucional das espécies até muito tempo atrás no passado, haveria um certo ponto em que encontraríamos um parente em comum entre você e o crocodilo, da mesma forma que eu e você, biologicamente falando, somos parentes: se voltássemos no passado, seja décadas, séculos ou até milênios, haveria um certo ponto em que encontraríamos uma pessoa que é tanto parente meu quanto seu. Interessante, não é?
Há outro elemento presente na tabela que pode ter-lhe chamado a atenção: a forma como o nome da espécie está escrito. Essa é a tal da nomenclatura binomial, que citei anteriormente. Também criada por Lineu, é uma regra muito simples e muito importante. Segundo essa regra, todo ser vivo deve receber dois nomes, que formam o que chamamos de nome cientifico. O primeiro nome corresponde ao gênero, e o segundo nome corresponde a espécie; quando o nome cientifico de qualquer ser vivo for escrito, deve seguir o seguinte padrão:
- O primeiro nome deve estar escrito em letra maiúscula
- O segundo ou demais nomes devem estar escritos em letra minúscula
- Apos a junção dos dois nomes, formando o nome cientifico, deve-se destacá-los no texto, em itálico ou sublinhando
- O primeiro nome pode ser abreviado, se o gênero já tiver sido citado, como visto na tabela
Então, por exemplo, se fôssemos escrever o nome cientifico do lobo:
- Desobedecendo a nomenclatura binominal: Canis lupus / canis lupus / Canis Lupus / canis Lupus
- Obedecendo a nomenclatura binominal: Canis lupus / Canis lupus
Enfim, essa foi uma postagem simples explicando um pouco do básico dessa ciência que é a taxonomia. Espero que tenha ficado bastante informativa e clara, e que você tenha gostado. Obrigado por ter lido até aqui (ou não, né :p) e até mais!
Fontes:
• todabiologia.com
• Curso Online Gratuiro
• Aula De
• Wikipédia
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